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Ministro Adjunto: Portugal vive “momento excecional” da economia
Dinheiro Vivo


O ministro Adjunto, Pedro Siza Vieira, afirmou hoje que Portugal vive “um momento excecional” da economia, com o crescimento assente nas exportações e investimento, mudanças estruturais que “não vão desaparecer de um momento para o outro”. Portugal vive “um momento excecional da […] economia, com características muito distintas de outros momentos de entusiasmo anteriores, porque agora estamos assentes no crescimento das exportações, estamos assentes no crescimento do investimento”, afirmou o governante, que falava no almoço/debate “Portugal: capitalização e investimento”, organizado pelo International Club of Portugal, que decorreu hoje em Lisboa.

“Julgo que estas mudanças são estruturais e não vão desaparecer de um momento para o outro”, sendo que o futuro “é assegurar que este movimento continua, que reforçamos o potencial produtivo, continuando a apoiar o investimento em setores de bens transacionáveis e apostamos na qualificação dos portugueses”, prosseguiu. “Com isto talvez este processo de crescimento seja sustentável a longo prazo e possamos esperar que na próxima década continuamos a ter crescimento económico, criação de mais e melhor emprego, com mais coesão social no nosso país e também mais coesão territorial”, salientou Pedro Siza Vieira. Durante o debate, quando questionado sobre o programa vistos ‘gold’, o ministro Adjunto admitiu que o “‘golden visa’ tem problemas”, mas destacou que é um programa de captação de investimento para manter. “São problemas que tem a ver essencialmente com a capacidade de resposta dos serviços, foi um programa com potencial que também ficou perturbado por algumas vicissitudes que são conhecidas, mas não existe nenhuma intenção de lhe pôr termo”, acrescentou. Relativamente à questão de como encontra o Governo – tendo em conta que assumiu funções em outubro passado -, Pedro Siza Vieira disse: “Encontro o Governo absolutamente focado nas tarefas que tem pela frente, muito motivado e muito consciente das responsabilidades que tem, da necessidade de estarmos mais bem preparados da próxima vez que nos confrontarmos com as ameaças” como as que aconteceram no verão.