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Argumentos dos ‘event planners’ deixam “arrepio na espinha” de satisfação a Turismo de Portugal
Ambitur


Recebemos os turistas como ninguém, temos boas acessibilidades, profissionais de excelência e um clima cobiçado – esta é a fórmula que, segundo Joaquim Pires, chefe de equipa M&I e membro da Direção de Apoio à Venda do Turismo de Portugal, resume à Ambitur.pt, explica a explosão do turismo em Portugal nos últimos anos.

Os event planners descobriram-nos, dizem, e também enquanto destino de negócios, embora ligeiramente mais tarde, começamos a ser mais competitivos face a outros países. De tal forma que, Joaquim Pires admite que estes argumentos, alguns deles confirmados pelos vários buyers de todo o mundo com quem tem trocado impressões no stand de Portugal na 16ª IMEX, em Frankfurt, na Alemanha, lhe deixam “um arrepio na espinha” de satisfação.

Logo à entrada do certame, que termina hoje, na Messe Frankfurt, 65 entidades, em conjunto com os convention bureaux de Lisboa, Porto, Cascais, Açores e Madeira, ocupam o espaço de Portugal na IMEX, uma das maiores feiras mundiais de viagens de incentivo, reuniões e eventos, para promoverem as suas ofertas, fazendo-se valer do título de “melhor destino do mundo”. Este ano, num dos espaços centrais do stand, o Turismo de Portugal apresenta uma nova área – Meetings in Portugal Working Loundge – para contactos comerciais e networking com várias nacionalidades.

Falta de capacidade hoteleira no país “é um não-assunto”
Para Joaquim Pires, a componente humana é o principal ativo da indústria turística. “Se tivermos pessoas com qualidade e vontade de trabalhar nas nossas empresas elas vão encontrar excelentes soluções e não vão baixar os argumentos de venda perante um desafio mais exigente”, afirma, salientando o talento dos recursos humanos em Portugal.

Segundo o chefe de equipa M&I do Turismo de Portugal, está em curso um grande investimento ao nível da formação. “Estamos a colocá-las [as escolas] no radar das nossas ações e dos nossos parceiros locais”, diz.

Sobre a dificuldade em encontrar alojamento para a vinda de grupos a Portugal, Joaquim Pires afirma que “é um não assunto” para o Turismo de Portugal. “Está relacionada com as políticas comerciais de cada hotel”, justifica.

“O importante é nunca desviar a atenção do grupo pela dimensão ou pela tipologia do evento e perdê-lo”, defende. E vai mais longe: “Perdê-lo pode significar menos um promotor de Portugal na qualidade de destino para a realização de eventos”.

O discurso, porém, ganha outra relevância quando o tema é a capacidade aeroportuária do país. Aí, garante Joaquim Pires, “há uma vontade muito grande do Turismo de Portugal em envolver-se para apoiar esse músculo aéreo”.