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Avaliação bancária das casas bate novo recorde e fixa-se em 1.330 euros por metro quadrado
JORNAL DE NEGÓCIOS


O valor médio a que os bancos avaliam as casas no âmbito do crédito à habitação atingiu os 1.330 euros por metro quadrado em janeiro de 2020. A avaliação bancária arrancou este ano, assim, com um novo recorde, mantendo uma tendência de subida há quase três anos, segundo os dados publicados esta quinta-feira, 27 de fevereiro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com o INE, o valor alcançado em janeiro corresponde a uma subida de 0,7% face a dezembro e de 8,5% face ao mesmo mês do ano passado. Os 1.330 euros por metro quadrado alcançados em janeiro correspondem, também, ao valor mais elevado desde a altura em que o INE iniciou esta série estatística.
Os apartamentos não só mantêm as avaliações mais elevadas, como apresentam os crescimentos mais acelerados. Em janeiro, o valor médio de avaliação bancária de apartamentos foi de 1.420 euros por metro quadrado, o que corresponde a uma subida homóloga de 10,2%. Já a avaliação média das moradias fixou-se em 1.176 euros por metro quadrado, um aumento de 4,5% em relação a janeiro do ano passado.

Na análise por regiões, a tendência é semelhante por todo o país. A avaliação bancária aumentou em todas as regiões, à exceção da Madeira, onde houve uma ligeira descida, de 0,1%, em relação aos valores verificados em dezembro do ano passado. Apesar desta quebra, a avaliação bancária das casas na Madeira, de 1.411 euros por metro quadrado, mantém-se acima dos valores médios nacionais.

Já a maior subida, de 1,2%, verificou-se no Alentejo, que, ainda assim, mantém valores de avaliação bancária, de 1.088 euros por metro quadrado, abaixo da média nacional.

O INE dá ainda conta de que o o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, o Alentejo Litoral, a Madeira, a Área Metropolitana do Porto e o Alentejo Central são as regiões que apresentam valores de avaliação superiores à média nacional. Já as regiões das Beiras e Serra da Estrela e a Beira Baixa foram as que apresentaram os valores mais baixos em relação à média nacional (ambas estão 25% abaixo desse valor).