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ARAC DEBATEU MEDIDAS DE APOIO ÀS EMPRESAS NO SETOR DE RENT-A-CAR
AMBITUR


A ARAC realizou no passado dia 8 de setembro, com o apoio da PwC, um webinar destinado às empresas suas associadas, no qual abordou um conjunto de medidas de apoio às empresas do setor de rent-a-car, nomeadamente o novo pacote de lay-off denominado Apoio à Retoma Progressiva; as Linhas de Crédito disponíveis para a atividade representada pela ARAC e ainda as moratórias financeiras, as medidas fiscais em vigor de apoio às empresas, bem como o Orçamento Suplementar para 2021.

Em comunicado, a Associação dos Industriais de Aluguer de Automóvel sem Condutor recorda que o Governo desde cedo procurou combater o problema criado pela pandemia da Covid-19, apoiando as empresas numa primeira fase, a qual se esperava que tivesse a duração de cerca de três meses. E acredita que “foram tomadas as medidas certas no tempo certo, cuja duração se estimava por um período de três meses, após o qual a economia já estaria em recuperação, o que infelizmente não veio a acontecer”.

Seis meses após o início da pandemia, a ARAC sublinha que “é unanimemente constatado que grande parte do tecido económico nacional se encontra muito debilitado, que poderá evoluir muito rapidamente para situações de layoff, insolvências e consequente aumento do desemprego, se não forem tomadas rapidamente medidas certeiras de apoio às empresas”.

Admite que o layoff simplificado foi “um poderoso apoio às empresas, as quais de um dia para o outro viram as suas faturações reduzidas para valores próximos de zero”. E aponta que terminado o layoff simplificado, o Governo criou a medida de Apoio à Retoma Progressiva, mas que “tal retoma não aconteceu ou é manifestamente insuficiente para colocar as empresas novamente num nível de atividade que lhes permita sobreviverem com o reduzido mercado existente”

Também ao nível das moratórias fiscais, a ARAC entende que “as mesmas se devem prolongar no tempo e serem mais robustas, devendo atender às especificidades dos vários setores de atividade económica, como por exemplo o rent-a-car, no qual apesar de todas as démarches efetuadas junto de vários governantes, continua esta atividade económica a não ter qualquer tipo de moratória no que respeita ao pagamento de um dos principais impostos que afetam as suas contabilidades – o IUC – Imposto Único de Circulação”.

Por último, e no que respeita às Linhas de Crédito, a associação reconhece que “continuam as mesmas a ser claramente insuficientes, morosas, desadequadas e com grande carga burocrática”. E que continua a aguardar pelos “tão falados apoios comunitários que compõem a tão poderosa «Bazuca Europeia», parte dos quais deverão ser a «fundo perdido» e destinados também em parte à resiliência empresarial”.