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Exportações portuguesas abrandam quebra pelo quarto mês para 1,4%
JORNAL DE NEGÓCIOS


As exportações portuguesas desceram 1,4% em agosto, face ao mesmo mês do ano passado, desacelerando a quebra pelo quarto mês consecutivo. Também as importações recuaram menos do que em julho, com uma descida de 11,6% face ao mês homólogo.

As exportações portuguesas desceram 1,4% em agosto, face ao mesmo mês do ano passado, desacelerando a quebra pelo quarto mês consecutivo. Também as importações recuaram menos do que em julho, com uma descida de 11,6% face ao mês homólogo.

As vendas portuguesas para o estrangeiro, que não sobem, em termos homólogos, desde fevereiro, desceram 7,1% em julho e chegaram a afundar 41,3% em abril, devido à pandemia. Já as importações haviam recuado 20,4% no mês anterior.

De acordo com os dados do INE, a maioria das categorias de produtos apresentou decréscimos. Nas exportações, destacam-se os decréscimos de Fornecimentos industriais (-7,2%) e os acréscimos de Material de transporte (+7,5%) e de Produtos alimentares e bebidas (+8,3%).

Nas importações o destaque vai para as diminuições de Material de transporte (-32,9%), sobretudo outro material de transporte – maioritariamente aviões – proveniente de França.

Excluindo os combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações diminuíram 0,5% e 10,8%, respetivamente (-3,9% e -16,0%, pela mesma ordem, em julho de 2020).

Olhando para os principais países de destino das exportações portuguesas, destacam-se as diminuições das vendas para Angola (-32,7%) e Reino Unido (-11,2%) e o aumento para França (+21,1%). Nas importações registaram-se decréscimos em quase todos os principais parceiros, destacando-se as diminuições de França (-37,6%) e de Espanha (-8%).

Com estas variações nas compras e vendas ao exterior, o défice da balança comercial de bens diminuiu 575 milhões de euros face a agosto de 2019, atingindo 1.048 milhões de euros.

Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, a balança comercial atingiu um saldo negativo de 772 milhões de euros, correspondente a uma diminuição do défice de 513 milhões de euros em relação a agosto de 2019.