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JORNAL DE NEGÓCIOS
O presidente da associação acrescenta que "este é um retrocesso nas metas ambientais estabelecidas pelo Governo" e considera que "são vários passos atrás na estratégia do Governo, com um impacto muito negativo no setor automóvel".
"Os veículos híbridos representam 50% das vendas de algumas marcas, que investiram muito no desenvolvimento destes produtos. Neste momento há milhares veículos encomendados que as empresas terão muitas dificuldades em vender. Assim como vai prejudicar os proprietários que adquiriram veículos híbridos e agora questionam o investimento", sublinha.
"Esta proposta está a hipotecar a pegada ambiental, pois o parque automóvel nacional está muito envelhecido e com o incentivo à aquisição de veículos híbridos estava a ser promovido um investimento em veículos mais amigos do ambiente", prossegue Rodrigo Ferreira da Silva.
"Esta proposta vem contrariar todo o investimento que estava a ser realizado a este nível. Está a ser esquecida a importância que os carros híbridos têm na redução da poluição nos centros das cidades, designadamente nos períodos de "pára arranca" nas horas de maior trânsito, com emissão de poluição, muito prejudiciais para os peões", insiste o presidente da ARAN no comunicado.
A ARAN "apela ao retrocesso desta proposta que, alinhada com a redução de impostos aos veículos usados importados acentuará as dificuldades económicas do setor, assim como o envelhecimento do parque automóvel com a idade média de 12,7 anos, a mais alta de sempre", conclui o documento.