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RENA DÁ 5 DICAS PARA GOVERNOS ESTIMULAREM A PROCURA PELAS COMPANHIAS AÉREAS
PUBLITURIS


A indústria aeronáutica internacional foi um dos setores mais afetados pela pandemia a nível mundial,atravessando a suamaior crise de sempre.Para apoiar uma retoma mais rápida, a RENA – Associação das Companhias Aéreas em Portugal considera que os apoios dos governos devem ser “universais, para assim não haver distorção da concorrência ao estarem disponíveis para todas as companhias aéreas”. Além disso, acrescenta a RENA, “aumenta a procura, beneficiando toda a cadeia de valor da aviação e, assim, os passageiros e as economias locais”.

Para a RENA existem cinco iniciativas que os governos devem implementar para apoiar o setor:

–Taxas, impostos e taxas: Assegurar a acessibilidade dos preços das viagens aéreas suspendendo impostos, taxas aeroportuárias/ANSP, taxas de vistos e taxas de testes. Tais medidas melhoram a acessibilidade de viagens e ajudam as companhias aéreas, pois custos “externos” mais baixos aumentam a procura;

–Subsídios de rotas: Garantir a acessibilidade (por exemplo, zonas remotas) através da subvenção de rotas domésticas, incentivos para voos/lugares, pois deste modo ligam-se comunidades rurais e empresas e reanima-se o turismo. As companhias aéreas podem até operar rotas, mesmo inviáveis em termos comerciais;

–Incentivos financeiros: por exemplo, por passageiros, lugares ou com base na taxa de ocupação. Está provado que os viajantes multiplicam o investimento através do dinheiro gasto na economia;

–Adiantamentos/vouchers: Compras antecipadas de bilhetes para fazer face às necessidades de liquidez e apoiar a sustentabilidade financeira. Com estas medidas podem abrir-se mercados e proporcionar benefícios diretamente aos passageiros, dando ao mesmo tempo mais estabilidade nas reservas e apoio à tesouraria;

–Subsídios de viagem para passageiros: Lançar programas que subsidiem viagens, incluindo voos e alojamento, apoiando a acessibilidade e gerando benefícios para o turismo e a economia. Viagens com custos mais baixos impulsionam a procura.

Além destas medidas, Paulo Geisler, presidente da RENA, a Associação das Companhias Aéreas em Portugal,à qual a TAP também pertence, insiste na importância da implementação de testes rápidos a realizar nos aeroportos e cujos resultados os passageiros recebem antes do embarque.“Estes testes rápidos dão aos passageiros a certeza de que a saúde e segurança se mantêm no topo das prioridades”.

Segundo realça Paulo Geisler, “no caso concreto de Portugal, os apoios devem ser focados no setor e em medidas que, não perturbando a concorrência, potenciem a inversão do percurso: negociação de redução de taxas com a ANA, acesso a programas de incentivo por todos os agentes do sector e um rumo claro na política aeroportuária”.