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COMPANHIAS AÉREAS (RE)AJUSTAM-SE DEPOIS DE DECISÃO DA UE
PUBLITURIS


Depois da União Europeia (UE) ter retirado os Estados Unidos da América – juntamente com Israel, Líbano, Montenegro, a República da Macedônia do Norte e o Kosovo – da sua lista de regiões e países seguros para os quais as restrições de viagem devem ser levantadas, regista-se um “ajustamento” e “cancelamentos” de voos oriundos do outro lado do Atlântico, avançam os media norte-americanos.

Apesar de ser somente uma recomendação, sabendo-se que cada Estado-membro poderá decidir relativamente à adoção destas restrições, Nick Cunningham, analista da Agency Partners de Londres, disse à Bloomberg que “existe o risco do bom número de viagens de final de verão afinal ser uma ilusão”.

O analista refere ainda que, “com as crianças a voltarem às escolas e com a possibilidade de haver um aumento do número de casos, o inverno parece ser muito mais incerto para as companhias aéreas”.

O próprio Conselho Mundial das Viagens e Turismo (WTTC, sigla em inglês) já tinha considerado que estas recomendações da União Europeia sobre as restrições às viagens de passageiros provenientes dos Estados Unidos da América seriam “um retrocesso” e afetariam a recuperação do setor das viagens e turismo.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, admitiu que a “proteção da saúde pública deve permanecer a prioridade e o WTTC apoia fortemente os protocolos de segurança para impedir a disseminação da COVID-19. No entanto, a recomendação da UE de reimpor as restrições aos viajantes dos EUA é um retrocesso e só vai desacelerar a recuperação do setor”.