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CEO DA TAP NÃO ARRISCA DATA PARA RECUPERAÇÃO DA COMPANHIA AÉREA
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A presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, diz que é difícil compreender a extensão dos danos e quanto tempo demorará a recuperação da companhia aérea, uma vez que a procura por viagens aéreas estagnou completamente devido à pandemia, mas garante que os membros da sua equipa “já arregaçaram as mangas para trabalhar”.

“Na TAP, todos os membros da minha equipa já arregaçaram as mangas para trabalhar”, afirmou Christine Ourmières-Widener, perante os deputados da Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença COVID-19 e do processo de recuperação económica e social, onde foi ouvida esta terça-feira, 14 de setembro.

De acordo com a responsável, que é citada pela Lusa, “as repercussões na TAP têm um efeito sistémico”, mas Christine Ourmières-Widener recorda que, antes da pandemia, a companhia aérea “contribuía de forma significativa para o desenvolvimento do setor do turismo”, ajudando também para a redução da balança comercial.

“Não me cansarei de repetir que a TAP era o garante de circulação estimada em mais de 3 biliões de euros na economia portuguesa”, acrescentou a responsável, lembrando que, em 2019, a TAP comprou cerca de 1.000 milhões de euros a mais de 1.000 empresas nacionais.

No entanto, devido às restrições à mobilidade adotadas para conter a propagação do coronavírus, a transportadora registou, em 2020, cerca de menos 12 milhões de passageiros, o que corresponde a uma descida de mais de 70%, comparativamente a 2019.