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Novas rendas com contratos 7,4% mais caros
Jornal Económico sapo


Valor representa uma descida homóloga de 4,1%, tendo-se também registado uma quebra de 4,2% no número de novos contratos de arrendamento.

A renda média dos novos contratos de arrendamento em Portugal registou um crescimento homólogo de 7,4% no terceiro trimestre de 2021, de acordo com os dados provisórios das estatísticas de rendas da habitação local divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira, 22 de dezembro.

Este valor representa uma descida de 4,1% face ao trimestre anterior, num total de 22.305 novos contratos com um valor médio de 6,08 eurosm2, o que significou uma quebra de 4,2% no número de novos contratos de arrendamento face ao mesmo trimestre de 2020 (23.285).

Por outro lado, observou-se uma tendência de crescimento face ao primeiro trimestre (5,3%). Os dados provisórios indicam ainda um aumento homólogo da renda média em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes (17 municípios no trimestre anterior), com destaque para o Porto (+3,7%), Oeiras (+1,5%) e Lisboa (+0,1%) que apresentaram taxas de variação homóloga da renda média positivas pela primeira vez desde o segundo trimestre de 2020.

Sem surpresas as rendas médias mais elevadas registaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (9,04 euros/m2), Algarve (6,78 euros/m2), Área Metropolitana do Porto (6,65 euros/m2) e Região Autónoma da Madeira (6,28 euros/m2).

Em sentido inverso, o valor mais baixos das rendas de novos contratos de arrendamento registou-se em Terras de Trás-os-Montes (2,64 euros/m2 ) e no Alto Alentejo (3,02 euros/m2 ), tal como já tinha sido verificado no trimestre anterior.