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​​​​​Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), neste período, os preços das habitações existentes aumentaram a um ritmo superior ao das habitações novas, 9,9% e 9,5%, respetivamente.

Em relação ao trimestre anterior, o IPHab aumentou 3,6% (2,2% no segundo trimestre de 2021), tendo o aumento dos preços sido mais intenso nas habitações existentes (3,9%) do que nas habitações novas (2,5%).

Entre julho e setembro de 2021 transacionaram-se 56.464 habitações, mais 25,1% face a mesmo período do ano anterior.

Segundo o INE "registaram-se taxas de variação semelhantes" em julho (26,8%), agosto (24,5%) e setembro (23,9%).

Em valor, no trimestre em análise, as habitações transacionadas contabilizaram aproximadamente 9,4 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 38,7% em termos homólogos.

O mês de setembro foi, segundo o INE, o mês com o crescimento mais expressivo, com uma taxa de variação homóloga de 39,8%, seguindo-se julho e agosto, com variações de 39,5% e 36,4%, respetivamente.

Por regiões, foram transacionadas 18.250 habitações na Área Metropolitana de Lisboa, com a região a concentrar 32,3% do total das transações, mais 1,0 pontos percentuais face ao período homólogo, sendo a que teve o maior incremento de peso relativo.

No Norte, por sua vez, registaram-se 15.994 transações, correspondendo a 28,3% do total e menos 1,3 pontos percentuais face ao mesmo período de 2020.

O Centro, com 11.583 transações, representou 20,5% do total das transações.

Algarve e Alentejo apresentaram registos muito próximos do número de transações, 4.623 e 4.067, respetivamente, aos quais corresponderam pesos relativos de 8,2% e 7,2%, pela mesma ordem.

As transações de alojamentos na Região Autónoma da Madeira ascenderam a 1.068 unidades, 1,9% do total (igualando o resultado em termos homólogos).

Na Região Autónoma dos Açores contabilizaram-se 879 transações e um aumento de 0,1 pontos percentuais no respetivo peso relativo, fixado em 1,6%.