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Graça Freitas recomenda uso de máscara em espaços fechados ou com muita gente
JN.pt


A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, não dispensa a máscara cirúrgica. E recomenda o uso desta proteção, que deixou de ser obrigatória, em espaços fechados ou aglomerados, numa altura em que aumentam os casos de covid-19, em plena sexta vaga e com novas mutações.

O aumento dos novos casos de covid-19, impulsionados por novas variantes da ómicron, levou a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, a recomendar o uso de máscara em espaços interiores e em locais com muitas pessoas.

"A máscara tenho-a aqui no bolso e tenho usado sempre", disse Graça Freitas, em entrevista ao "Jornal das 8", na TVI, na qual recomendou o uso de máscara em "ambientes fechados e em aglomerados", não descartando, pelo exemplo próprio, o uso no local de trabalho.

"Se estiver sozinha no meu gabinete, com janela aberta, não estou com máscara. Se entra alguém, ponho a máscara" disse Graça Freitas, considerando que "a máscara é aconselhada, assim como todas as outras medidas", numa altura em que sobem os casos de covid-19.

Confirmando as estimativas do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) de que Portugal vai atingir, até ao final do mês, 60 mil casos diários de covid-19, Graça Freitas referiu que a nova linhagem da ómicron "está a provocar esta vaga".

Segundo Graça Freitas, esta linhagem "transmite-se ainda mais do que a ómicron original" com a agravante de ter "capacidade de escapar ao nosso sistema imunitário". Segundo a diretora-geral da Saúde, esta mutação não provoca doença mais grave dos que as anteriores linhagens. Mas, deixa um alerta: "Podem acontecer reinfeções e temos a notícia de pessoas infetadas a primeira vez com a variante ómicron original e de terem agora uma outra infeção com esta linhagem."