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“Passaporte português é inexplicavelmente caro”, defende a SkyExpert
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O blogue de viagens ParkSleepFly.com analisou passaportes de 50 países ao redor do mundo, comparando o seu custo, o índice de mobilidade providenciado por esse passaporte, e o número de países que permitem a sua entrada facilitada (sem visto), para descobrir quais são os passaportes com a melhor relação qualidade/preço. Entre os 50 países analisados, Portugal está em 11º lugar da lista, com um custo de 65€.

A SkyExpert, empresa especializada na consultoria estratégica para companhias aéreas, aeroportos e turismo, analisou o artigo e descobriu que o passaporte europeu menos dispendioso é o da Bulgária (20,43€). Pelo contrário, o português está entre os mais dispendiosos da Europa e tem o mesmo custo que o passaporte belga (65€).

Para Pedro Castro, diretor da SkyExpert, os “rankings” sobre a aceitação e sobre a popularidade de determinados passaportes no mundo “poderá dar um sentimento de maior ou menor felicidade e orgulho consoante o resultado, mas não se trata de algo que se possa verdadeiramente mudar. Podemos preferir voar com a companhia A, B ou C, mas para a maior parte de nós não podemos escolher a nacionalidade do passaporte com que viajamos”, exemplifica.

“O que o passaporte português ganha em mobilidade, perde na competitividade do seu custo que é
igual ao da Bélgica e por isso aquele nono lugar partilhado não é o correto se eventualmente
considerássemos outros critérios comparativos, como o do poder de compra”, sublinha Pedro Castro. Em comunicado de imprensa, a SkyExpert defende que “o passaporte português é inexplicavelmente caro”.

“O SEF é a entidade competente para a concessão e emissão do passaporte português. Esta é mais uma questão na revisão tão necessária deste órgão que lida com o turismo nestas duas perspetivas: a dos estrangeiros que entram em Portugal; e a dos portugueses que precisam de passaporte”, conclui Pedro Castro.

Fonte: Park Sleep Fly