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Caos na aviação: Quase três dezenas de voos cancelados esta quinta-feira no aeroporto de Lisboa
multinews.sapo


O caos na aviação continua em Portugal, com pelo menos 26 voos cancelados no aeroporto de Lisboa esta quinta-feira, de acordo com dados do portal da ANA– Aeroportos de Portugal.

Em causa estão 12 partidas e 14 chegadas, das quais a grande maioria pertence à companhia aérea portuguesa TAP, que na segunda-feira admitiu problemas no serviço, adiantando que a situação deve prolongar-se nas “próximas semanas”.

A ANA sublinha, à Lusa, que o “aeroporto de Lisboa implementou medidas para apoiar as companhias aéreas, nomeadamente a instalação de balcões móveis suplementares na área de transferências para reagendamento de voos”, reforçando ainda as equipas de apoio e distribuição de águas.

Dezenas de voos têm sido cancelados nos últimos dias, devido a uma crise no setor da aviação, em Portugal e também em toda a Europa e em vários aeroportos nos Estados Unidos.

Na origem destas situações estão falta de pessoal, greves e outros fatores externos agravantes, nomeadamente climáticos, relacionados com a covid-19 ou com imprevistos, como é o caso do rebentamento do pneu de um jato particular que encerrou por algumas horas a pista do aeroporto de Lisboa, na tarde da passada sexta-feira.

Trabalhadores ameaçam parar os dez aeroportos nacionais

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC) admite avançar para uma greve geral, com uma possível paralisação dos 10 aeroportos nacionais, caso a ANA não oiça as suas reivindicações.

Em causa estão os aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Beja, Madeira, Porto Santo (Madeira), Ponta Delgada (Açores), Santa Maria (Açores), Horta (Açores) e Flores (Açores).

A informação foi admitida em declarações à Multinews, depois de concluído o último plenário de trabalhadores para o aeroporto da Madeira, por Rúben Simas, dirigente do sindicato.

“Todas as hipóteses estão neste momento em cima da mesa, se não houver alternativa de diálogo e evolução por parte da empresa. Mas nós não queremos chegar a esse ponto, queremos a via do diálogo e evitar que as pessoas sejam prejudicadas”, referiu o dirigente.