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Combustíveis: Semana arranca com forte descida. Saiba quanto vai pagar para encher o depósito
multinews.sapo

Julho ‘arrancou’ com boas notícias para quem rumar a uma bomba de gasolina e esta semana não vai ser diferente: a tendência tanto na gasolina 95 como no gasóleo é de queda dos preços, ambas de forma particularmente expressiva – segundo fonte do setor contactada pela Multinews, nas principais petrolíferas nacionais, os preços dos combustíveis vão descer, com os especialistas a prever uma redução no gasóleo na ordem dos 6 cêntimos por litro e de 7 cêntimos no caso da gasolina.

Também nos postos de marca própria – que normalmente funcionam junto aos hipermercados – é replicada a tendência e reportam “uma descida de 0,0630 euros na gasolina e de 0,0585 euros no gasóleo”, adiantou outra fonte.

Desde o início do ano, esta foi a oitava descida da gasolina, apesar de se terem registado já 19 semanas de subida. No que diz respeito ao gasóleo, cumpriu a sua nona descida desde janeiro, ‘contrariada’ no entanto pelas 17 subidas em 2022.

Neste período, o preço do gasóleo valorizou 33 cêntimos por litro enquanto o da gasolina ficou 42 cêntimos mais caro. Isto quer dizer que encher um depósito de 60 litros de gasóleo na próxima semana vai custar mais 19,8 euros do que em janeiro. Já para atestar um depósito de gasolina são precisos mais 25,2 euros do que na primeira semana do ano.

No entanto, com a descida anunciada, um depósito de 60 litros de gasolina simples 95 vai ficar agora 4,2 euros mais barato do que na semana anterior, ao passo que na versão gasóleo vai significar um desconto de 3,6 euros.

O mais recente boletim sobre combustíveis da Comissão Europeia indica que Portugal tem a 10ª gasolina 95 mais cara dos 27 países da União Europeia. Já o gasóleo ocupa a 12ª posição do ranking europeu. De acordo com os dados oficiais da Direção-Geral de Energia e Geologia(DGEG), divulgados na sua página, o preço médio da gasolina simples 95 está atualmente em 2,073 euros por litro. Já o litro do gasóleo vale 1,977 euros.

Governo renovou as medidas de mitigação do aumento do preço dos combustíveis para julho e agosto.