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Movimento de passageiros nos aeroportos nacionais teve em setembro a menor diferença face aos níveis pré-pandemia
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Em setembro, os aeroportos nacionais contabilizaram o movimento de5,9 milhões de passageiros, número que traduz um crescimento de 63,1% face a mês homólogo de 2021 e que ficou apenas 1,0% abaixo de setembro de 2019, o que leva o Instituto Nacional de Estatística (INE) a afirmar que esta foi a “menor diferença face aos níveis pré-pandemia”.

De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira, 16 de novembro, pelo INE, em setembro de 2022, registou-se o desembarque médio diário de 97,2 mil passageiros nos aeroportos nacionais (99,4 mil no mês anterior), número que também se aproximou “do valor observado em setembro de 2019 (98,3 mil)”.

No nono mês de 2022, os aeroportos nacionais contabilizaram também a aterragem de 21,4 mil aeronaves em voos comerciais, o que traduz uma subida de 33,3% face ao mesmo período de 2021, ainda que, em comparação com igual mês de 2019 se registe uma descida de 1,4% no número de aeronaves aterradas.

Dos passageiros que chegaram aos aeroportos nacionais em setembro, 80,7% corresponderam a tráfego internacional, quando em igual mês do ano passado representavam 76,9% do total, tendo a maioria dos passageiros sido provenientes do continente europeu (67,3% do total).

Já no que diz respeito aos passageiros embarcados, 81,1% corresponderam a tráfego internacional (77,4% em setembro de 2021), e o principal destino voltou a ser o continente europeu (69,0% do total).

O dados de setembro levam o INE a indicar que, “em 2022, tem-se verificado uma tendência de aproximação aos níveis registados no período pré-pandémico,
com o mês de setembro a revelar a maior aproximação a 2019, até ao momento”.

Acumulado até setembro ainda abaixo de 2019

A recuperação é também visível nos dados relativos ao período acumulado entre janeiro e setembro de 2022, ao longo do qual o número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais aumentou 171,5% em comparação com o mesmo período de 2021, ainda que permaneça 8,2% abaixo de período homólogo de 2019.

Por aeroportos, foi a infraestrutura de Lisboa que movimentou a maior parte do tráfego de passageiros, contabilizando 48,7% do total, o que corresponde a 20,8 milhões de passageiros e traduz um aumento de 194,1% face ao mesmo período de 2021, ainda que, face ao acumulado até setembro de 2019, se registe ainda uma descida de 12,5%.

Entre os três aeroportos nacionais com maior volume de tráfego, foi em Faro que se registou o maior crescimento em relação ao ano passado, com um aumento de 214,1%, enquanto o Porto registou a maior aproximação aos níveis de 2019, ficando a apenas 5,5% do resultado do acumulado até setembro do período pré-pandemia.

No que diz respeito a mercados, o Reino Unido voltou a ser o principal país de origem e de destino dos voos, apresentando um crescimento de 326,8% no número de passageiros desembarcados e 338,4% no número de passageiros embarcados, face a 2021, o que, lembra o INE, também se deve ao facto do corredor aéreo com este país ter estado encerrado durante grande parte do período em análise de 2021.

Já a França ocupou a segunda posição e registou aumentos de 144,6% nos passageiros desembarcados e 145,4% nos passageiros embarcados, face ao mesmo período de 2021, enquanto Espanha ocupou a terceira posição como principal país de origem e de destino dos passageiros que passaram pelos aeroportos nacionais neste período.