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Taxa de inflação desacelera para 9,9% em novembro
JORNAL DE NEGÓCIOS


A taxa de inflação desacelerou para 9,9% em novembro, segundo a estimativa rápida divulgada esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A justificar o recuo de 0,2 pontos percentuais, face ao mês anterior, está sobretudo a descida dos preços da energia e dos produtos alimentares não transformados.

"Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá diminuído para 9,9% em novembro, taxa inferior em 0,2 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior", indica o INE.
O índice de inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos (que são mais voláteis a variações nos preços), terá acelerado para 7,2%, atingindo o valor mais elevado desde dezembro de 1993. Porém, em comparação com o mês anterior, a chamada "inflação core" subiu apenas 0,1 pontos percentuais.

O INE estima que o índice relativo aos produtos energéticos terá diminuído para 24,8%, depois de se ter fixado em 27,6% no mês anterior. Também oíndice referente aos produtos alimentares não transformados terá apresentado uma descida na variação para 18,4%, o que compara com os 18,9% registados em outubro.

A descida nos preços dos produtosalimentares não transformados contrastacom a aceleração estimada nos produtos alimentares transformados, que terão registado uma variação de 16,8%, mais 2,7 pontos percentuais do que no mês precedente.

Avariação média da taxa de inflação nos últimos doze meses é agora de 7,3%. Já oÍndice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, que permite comparações com os restantes Estados-membro, terá registado uma variação homóloga de 10,3%, depois de em outubro terá chegado aos 10,6%.

Os dados definitivos relativos à inflação de novembro serão publicados no próximo dia 14 de dezembro.