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JORNAL DE NEGÓCIOS
"Houve três assembleias gerais contra a proposta, esta foi melhorada mas não houve unanimidade", frisou, assumindo que o fim dos contratos precários será "uma bandeira" dos tripulantes no quadro das negociações.
Ricardo Penarroias recordou ainda a "narrativa da empresa" quanto a lucros e aumento da operação, para frisar que "consequentemente tem de haver a diminuição da rigidez dos acordos de emergência".
Este domingo a comissão executiva da TAP tinha dado nota do "avanço construtivo e muito significativo nas conversas tidas com o SNPVAC nas últimas 24 horas", afirmando esperar "que este derradeiro esforço evite uma greve de sete dias, que implicaria um enorme constrangimento para os nossos clientes, afetando severamente os resultados do corrente ano e com reflexos não só no ritmo da recuperação da empresa, mas também na implementação das medidas económicas transversais já anunciadas".
Na semana passada, a TAP tinha avançado que uma greve dos tripulantes de cabine da TAP durante sete dias iria levar ao cancelamento de 1.316 voos, afetando 156 mil passageiros.
A paralisação, disse ainda a comppanhia, representaria um custo total direto estimado de 48 milhões de euros (29,3 milhões em receitas perdidas e 18,7 milhões em indemnizações aos passageiros), além de perdas de 20 milhões adicionais devido ao impacto potencial nas vendas para outros dias e à sub-optimização de outros voos, com passageiros reacomodados.