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Governo prevê mínimo histórico de acidentes rodoviários mortais em Portugal este ano
Jornal Económico


O ministro da Administração Interna prevê que este ano se registe o mais baixo número de acidentes mortais e com feridos graves desde que há registo devido ao efeito da pandemia no segundo trimestre e às medidas de prevenção implementadas.

“Até ao final do século passado registavam-se mais de 2 mil mortes por ano em acidentes rodoviários. Foi em 1998 o último ano. Há dez anos, por volta de 2010, gradualmente atingimos valores por volta dos mil mortos por ano e registamos, nos últimos anos, à volta de 500 vítimas mortais, 25% do que tínhamos há 20 anos e metade do que tínhamos há dez anos”, disse Eduardo Cabrita, na mesma conferência.

O ministro afirma que a evolução de Portugal em relação ao risco de acidente automóvel tem sido das mais positivas na Europa, mas considera “inaceitável” que entre 2010 e 2019 o número de condutores detetado sem seguro tenha aumentado 200%, para 23.800.

Eduardo Cabrita aproveitou a sessão para desafiar a ASF a fazer, em conjunto com o Governo, uma reflexão mais alargada sobre a questão da gestão do risco. “O risco, num contexto de alteração climática e de um mundo afetado por uma pandemia e o risco de alterações biológicas e mutações químicas, que determina uma intervenção da sociedade, responsabiliza os governos, mas permite ao setor, com o conhecimento que tem e a capacidade de acompanhamento das tendências mais inovadoras que se passam noutros países, de antecipar uma intervenção nestes domínios, com o Governo”, referiu.

O ministro aproveitou a sessão para desafiar a ASF a fazer, em conjunto com o Governo, uma reflexão mais alargada sobre a questão da gestão do risco.

“O risco, num contexto de alteração climática e de um mundo afetado por uma pandemia e o risco de alterações biológicas e mutações químicas, que determina uma intervenção da sociedade, responsabiliza os governos, mas permite ao setor, com o conhecimento que tem e a capacidade de acompanhamento das tendências mais inovadoras que se passam noutros países, de antecipar uma intervenção nestes domínios, com o Governo”, explicou.