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O alegado autor era um refugiado sírio que já tinha passado por um hospital psiquiátrico. Tinha requerido asilo, mas o pedido fora rejeitado há um ano e Berlim indicou que o homem estava prestes a ser expulso para a Bulgária.

"Houve uma explosão no centro da cidade e um homem, que segundo os últimos elementos recolhidos perla investigação foi quem a provocou, morreu na ocasião", segundo um comunicado da polícia.

O Ministério do Interior alemão salientou hoje que é preciso esperar pelo desenvolvimento das investigações ao atentado em Ansbach, considerando que, para já, não há "indícios de peso" que apontem para "um delito contra a segurança do Estado".

O homem, que possuía problemas psiquiátricos,

Numa conferência de imprensa em Berlim, o porta-voz do Ministério, Tobias Platte, manifestou cautela ao ser questionado sobre as declarações do titular do Ministério do Interior da Baviera, Joachim Herrmann, que apontou na direção de um atentado terrorista.

Platte insistiu na necessidade de esperar-se pelas investigações e recordou que nos últimos dias os responsáveis de segurança quase não dormiram desde a sucessão de ataques violentos no país.

O vice-porta-voz do Governo, Ulrike Demmer, afirmou que o Executivo está "chocado" pelos ataques registados neste fim de semana, tanto a explosão na localidade de Ansbach como a morte por facadas de uma mulher na cidade de Reutlingen.

Três dos 12 feridos encontram-se em estado grave.

A explosão ocorreu pouco depois das 22 horas locais, junto a um bar, próximo da entrada de um festival de música que decorria nesse momento, o Ansbach Open, e que foi cancelado e evacuado imediatamente.

Segundo a autarca da cidade, Carda Seidel, mais de 2000 pessoas assistiam ao festival nesse momento.

Inicialmente, as autoridades pensaram ter-se tratado de uma fuga de gás, mas, pouco depois, o porta-voz do ministro regional do Interior, Michael Siefener, declarava que a explosão tinha sido "causada de forma deliberada".

O ministro de Interior da Baviera deslocou-se para o local, onde foi montado um forte dispositivo de segurança.

O edifício da Câmara Municipal passou a funcionar como centro de operações para polícias, bombeiros e assistência médica.

Em poucos dias, a Alemanha sofreu uma série de casos trágicos. O mais recente aconteceu na passada sexta-feira, em Munique, quando um jovem de 18 anos matou nove pessoas e se suicidou. Dias antes, um adolescente feriu várias pessoas num ataque dentro de um comboio em Wurzburgo, no Estado da Baviera.