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Abertura dos mercados: Bolsas recuperam de mínimos de dois meses. Petróleo sobe no arranque da reunião da OPEP
Jornal de Negócios


Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,32% para 5.562,24 pontos

Stoxx 600 ganha 0,53% para 385,25 pontos

Nikkei valorizou 1,24% para 22.555,43 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos caem 0,8 pontos para 1,729%

Euro recua 0,04% para 1,1585 dólares

Petróleo em Londres sobe 0,97% para 75,81 dólares o barril

Bolsas europeias recuperam de três sessões de perdas

As bolsas europeias estão a negociar em alta esta quarta-feira, 20 de Junho, depois de três sessões consecutivas de perdas, que levaram o Stoxx600 a tocar no valor mais baixo desde meados de Abril. As quedas foram motivadas pelo aumento da tensão entre os Estados Unidos e a China, que fez subir o receio do mercado em relação ao possível impacto de uma guerra comercial entre estas duas potências.

No entanto, essas preocupações foram acalmadas pelo governador do banco central da China, que garantiu, numa entrevista, que a autoridade monetária está pronta a usar todos os instrumentos à disposição para suportar a economia. Yi Gang aconselhou ainda os investidores a terem uma visão racional, até porque a China tem margem para enfrentar esta disputa comercial.

Nesta altura, o Stoxx600 ganha 0,53% para 385,25 pontos.

Em Lisboa, o PSI-20 sobe 0,32% para 5.562,24 pontos, animado sobretudo pelo BCP, que valoriza 0,60% para 26,98 cêntimos, e pela Jerónimo Martins, que soma 1,92% para 13,02 euros.

Juros de Portugal descem pela oitava sessão

Os juros da dívida portuguesa a dez anos estão a descer pela oitava sessão consecutiva, no dia em que o IGCP vai regressar ao mercado para emitir até 1.250 milhões de euros de dívida de curto prazo.

O alívio estende-se à generalidade dos países do sul da Europa, com os juros de Espanha a dez anos a caírem 1,3 pontos para 1,228% e os de Itália a cederem 2,2 pontos para 2,535%.

Na Alemanha, pelo contrário, a yield associada às obrigações a dez anos sobe 0,5 pontos para 0,378%.

Dólar próximo de máximos de quase um ano

O índice que mede a evolução do dólar face às principais congéneres mundiais está a valorizar pela segunda sessão consecutiva, depois de ter tocado ontem no valor mais alto desde Julho do ano passado. A moeda norte-americana tem beneficiado do movimento de aversão ao risco que tem levado os investidores para activos considerados mais seguros, como é o caso do iene e do dólar norte-americano.

O euro, por seu lado, está em baixa ligeira face à divisa norte-americana, descendo nesta altura 0,04% para 1,1585 dólares.

Petróleo em alta no arranque da reunião da OPEP

O petróleo está a negociar em alta nos mercados internacionais, devido às expectativas em torno da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que arranca esta quarta-feira em Viena. O cartel vai tomar uma decisão sobre a reversão dos cortes à produção, sendo já certo que essa ideia enfrenta a oposição de países como o Irão e a Venezuela.

Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, ganha 0,88% para 65,64 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, valoriza 0,97% para 75,81 dólares.

Ouro quase inalterado. Platina em mínimos

O metal precioso está praticamente inalterado, negociando próximo do valor mais baixo dos últimos seis meses, em contraciclo com o dólar norte-americano. O ouro cai 0,01% para 1.274,55 dólares, a prata sobe 0,32% para 16,3570 dólares e a platina desvaloriza 0,9% para 860,73 dólares, o valor mais baixo desde Fevereiro de 2016.