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TURISMO DE LISBOA QUER PLANO DE RESGATE DO TURISMO
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O presidente do Turismo de Lisboa, Vítor Costa, defendeu esta quinta-feira, 24 de setembro, a criação de um Plano de Resgate do Turismo que permita “preservar o tecido económico, proteger o emprego e garantir a recuperação económica do país”.

De acordo com a Lusa, Vítor Costa entende que o turismo nacional precisa de um Plano de Resgate, até porque também a Alemanha incluiu Lisboa na lista de regiões de risco devido à COVID-19, o que, segundo o responsável, “é mais um duro golpe” para o setor.

“Para evitar o colapso, o Plano de Resgate tem que ir mais longe que as medidas de apoio já aprovadas que, embora positivas, são insuficientes”, afirma Vítor Costa, numa nota enviada à Lusa.

O presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa, que é também diretor geral da Associação de Turismo de Lisboa (ATL), entende que é necessário “alterar a natureza das medidas, que têm consistido essencialmente em protelar e acumular responsabilidades para as empresas, que não vão ser sustentáveis no futuro, dada a profundidade e duração da crise”.

Vítor Costa diz também que é “fundamental” que Portugal faça valer a sua especificidade no contexto dos destinos turísticos europeus, “dado que é o único que depende em 95% do transporte aéreo”.

No que diz respeito a Lisboa, o presidente da entidade regional de turismo explica que a capital conta com sete mercados emissores com quotas entre 6% e 11% das dormidas, ainda que nesses mercados estejam incluídos o Brasil e os EUA que, acrescenta o responsável, “estão completamente paralisados desde há seis meses”.

Tal como o Brasil e EUA, também o mercado do Reino Unido paralisou desde que retirou Portugal do corredor turístico, com Vítor Costa a prever que o mesmo venha agora a acontecer com o mercado alemão, já que a Alemanha passou a ver Lisboa como uma zona de risco.

“A decisão da Alemanha é mais um duro golpe que atinge o coração do Turismo em Lisboa, a região mais afetada pela crise”, destaca Vítor Costa, considerando que, sem estes mercados, “restam, neste momento, a Itália, França e Espanha, países que estão a ser duramente atingidos pela onda pandémica”.

“Além destes, outros mercados com peso relevante estão limitados, como é o caso da Bélgica e Holanda, que agora também decidiram restringir as viagens a Portugal”, salientou.