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“Será fundamental que as fábricas de automóveis sejam contempladas nos planos de recuperação e que obtenham apoios conjuntos, destinados às fábricas de Portugal e Espanha, que já funcionam de forma muito interligada, num verdadeiro cluster ibérico”, adverte Hélder Pedro, secretário-geral da ACAP.
O responsável considera, ainda assim, que o valor acumulado da quebra homóloga na produção registada entre janeiro e setembro - na ordem dos 28,1% - “será atenuada até ao final de dezembro”, o que eventualmente reduzirá a quebra anual para os tais cerca de 20%.
“O próximo ano deverá iniciar a preparação das fábricas para a transformação que o sector automóvel vai efectuar até 2030, capacitando a produção de veículos não poluentes e com tecnologias adaptadas à maior digitalização da sociedade”, assegura por sua vez Luís Castro Henriques, presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep), em declarações ao “JE”.