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JORNAL DE NEGÓCIOS
Face a estes novos dados, "manda o principio da precaução" que se avance com a "suspensão total durante os proximos 15 dias", sendo depois "estes 15 dias que se irão perder de ensino presencial, compensados com período dedicado a férias".
Será também assegurado apoio alimentar às crianças que já beneficiam de apoio e que também os apoios às crianças com necessidades especiais se manterão. As comissões de proteção de crianças e jovens continuarão igualmente em pleno funcionamento "para assegurar que os direitos e crianças e jovens serão integralmente protegidos".
Ontem à noite, depois de a ministra da Saúde ter afirmado que havia a possibilidade de as escolas virem mesmo a encerrar, o Presidente da República afirmava já que"é uma boa solução", porque "não é fácil distinguir entre ciclos e fechar A, não fechar B, fechar C, não fechar D" e porque "a disseminação social está a entrar nas escolas".
Aliás, ao longo do dia de ontem, e depois de terem sido conhecidos os números recorde de óbitos e novos casos de Covid-19, as pressões para que o Governo avançasse mesmo para o encerramento sucederam-se dos mais variantes quadrantes. Os médicos, através da Ordem dos Médicos, voltaram a insistir que só assim se conseguiria um confinamento mais efetivo, e a Comissão Distrital de Proteção Civil de Lisboa fez o mesmo.
Também os diretores de escolas, pela mão de Filinto Lima,presidente da Associação de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, vieram pedir o fecho. Esta associação, que tinha vindo a defender que as escolas são seguras para as crianças, alertou que o medo estava a apoderar-se da comunidade educativa.