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Recuperação da UE. "O que é crítico é mobilizar programas e dinheiro", diz Siza Vieira
Dinheiro Vivo


ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, afirmou esta quinta-feira junto dos deputados do Parlamento Europeu que, mais do que discutir prioridades de investimento, a presidência portuguesa da UE quer assegurar que os planos nacionais que vão aplicar os fundos europeus de recuperação passem rápido pelo crivo do Conselho Europeu.

"O mais importante neste momento é imprimir velocidade à aprovação e execução dos planos nacionais de recuperação", defendeu o ministro na Comissão do Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores, questionado sobre se a presidência deste semestre europeu concorda com o foco dado pela Comissão Europeia ao investimento em infraestruturas.

"Mais do que discutir se o programa se o programa deve estar mais focado na recuperação ou investido nas novas fundações de prosperidade futura de Europa, o que é crítico é mobilizar estes programas e mobilizar o dinheiro", afirmou o governante português em resposta a Ivan Stefanec, eurodeputado do PPE.

O programa de recuperação da União, com 672,5 mil milhões de euros a distribuir pelos países no quadro do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, obriga os países a afetarem uma percentagem de verbas aos objetivos de transição climática (37%) e de transição digital (20%) nos planos nacionais de recuperação.

Os países têm até 30 de abril para entregarem os planos, que depois terão de passar pela avaliação do conjunto dos Estados-membros em Conselho Europeu. É esperado que os fundos possam começar a ser mobilizados no verão.