PRESS-RELEASE |
28-06-2021
ARAC PREOCUPADA COM O VERÃO DE 2021 DEFENDE APOIOS EXTRAORDINÁRIOS FACE Á GRANDE INCERTEZA DA RETOMA DA ATIVIDADE TURISTICA

Na sequência do anúncio do Governo alemão referente á imposição de quarentena de 14 dias aplicável a todas as pessoas que cheguem ao país oriundas de Portugal a partir de amanhã terça-feira, o rent-a-car sofreu mais um choque muito negativo na sua componente de clientela turística, a qual como é sabido representa mais de 60% da sua atividade. Esta limitação agora imposta pela Alemanha vem juntar-se á decisão de idêntico teor tomada há poucos dias por parte do Reino Unido ao retirar o nosso país da chamada “Lista Verde”.

Com especial incidência nas regiões mais dependentes do Turismo, como é o Algarve, Lisboa e Norte, ressalvando por enquanto a Madeira e os Açores (região mais afetada pela quebra do turismo em 2020 e primeiros cinco meses de 2021) as empresas do setor já preveem um ano de 2021 pior que 2020, o qual como já por várias vezes dissemos foi o pior ano de sempre do rent-a-car em Portugal.

A partir de amanhã, com as medidas impostas pela Alemanha (segundo maior emissor de clientes para o rent-a-car a seguir ao Reino Unido), ficamos praticamente impedidos de receber turistas dos principais mercados.

O panorama da atividade de rent-a-car é desolador, tendo ficado goradas as expetativas de alguma retoma na época alta que agora se inicia.

Atendendo á situação de enorme dificuldade que vivemos, a ARAC exorta o Governo a apresentar medidas de apoio ao Turismo, no qual a atividade representada pela ARAC se insere, através do apoio em matéria laboral, nomeadamente em sede de layoff, a aceleração do Plano REATIVAR O TURISMO e fiscais, como sejam a redução da taxa de IVA aplicável aso contratos de aluguer, uma vez que como foi dito o rent-a-car é uma atividade cuja clientela é maioritariamente turística (cerca de 60% do total da sua atividade), entendendo-se que a mesma tem tido até hoje um tratamento discriminatório face aos outros produtos turísticos onde é aplicada quer a taxa intermédia de IVA – 13%, quer mesmo a taxa reduzida de IVA – 6%, aplicável ás demais atividades de transporte, o que coloca esta atividade em desigualdade, bem como a revisão do quadro legal do Imposto Sobre Veículos e do IUC – Imposto Único de Circulação aplicáveis ás empresas de rent-a-car, o que seria de vital importância para fazer face á concorrência com os demais países da União Europeia com um quadro fiscal muito mais favorável, sobretudo quando a comparação é feita com Espanha, o qual é o nosso concorrente mais direto.

Lisboa, 28 de junho de 2021

ARAC

Gabinete de Comunicação