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Seguros: Medidas da pandemia no ramo Não Vida ascenderam a 152 milhões em 2020
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No ramo Não Vida, as companhias de seguros tiveram de devolver 78,1 milhões de euros em prémios. Custos com sinistros e de outras rubricas subiram 35,9 milhões de euros.

s medidas adotadas pelas companhias de seguros em Portugal em 2020, no âmbito da epidemia, no ramo Não Vida, totalizaram os 151,8 milhões de euros.

Segundo uma análise da ASF-Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, estas medidas tiveram "um impacto de 31,8% nos resultados técnicos [antes de medidas], destacando-se a modalidade de Acidentes de Trabalho que viu o seu resultado técnico (diferença entre prémios recebidos e gastos com sinistros) reduzir-se em mais de 70%", de 32,6 milhões de euros para 7,5 milhões de euros.

Segundo a análise da ASF, o resultado técnico global foi de 325,3 milhões de euros, "estimando-se que teria sido de 477,1 milhões de euros sem a adoção de medidas".

"No seguro Automóvel e no seguro de Doença o impacto das medidas foi superior a 30%, ou seja, os resultados técnicos reduziram-se 61,6 milhões de euros e 35,1 milhões de euros, respetivamente", adianta a ASF num comunicado divulgado esta segunda-feira.

Aponta que as seguradores devolveram 78,1 milhões de euros do total dos prémios. Verificou-se também um "aumento dos custos com sinistros e de outras rubricas no montante de 35,9 milhões de euros. As companhias fizeram ainda um "reforço de provisionamento no montante de 37,8 milhões de euros, fundamental para uma correta tarifação e gestão do risco".