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JORNAL DE NEGÓCIOS
O valor mediano de avaliação bancária da habitação foi 27 euros mais elevado do que no mês anterior, situando-se nos 1.407 euros por metro quadrado, uma subida de 2%. A região que registou a maior subida foi o Algarve (3%), ao passo que os Açores registaram uma variação negativa (-0,7%). Em termos homólogos a taxa de variação foi de 15,8%.
Em junho, a mediana da avaliação bancária no caso de apartamentos foi de 1.563 euros, um aumento de 16,7% relativamente a junho de 2021. Mais uma vez os valores mais elevados foram verificados no Algarve (1.889 euros/m2) e em Lisboa (1.861 euros/m2), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (990 euros/m2). Quanto ao crescimento homólogo o valor mais alto foi no Algarve, com uma subida de 20,9%, ao passo que a Madeira apresentou o menor valor, que representa, mesmo assim, uma subida de 12,1%.
Relativamente a maio o valor de avaliação de apartamentos subiu 2,2%, com o Algarve a registar o maior incremento, 0,5 pontos percentuais acima da média nacional. A única descida foi nos Açores, de 1,7%.
No caso das moradias o valor mediano da avaliação bancária foi de 1.122 euros por metro quadrado em junho, o que representa um acréscimo de 12,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (1.927 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.903 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos, abaixo dos mil euros.
O INE adianta que foram realizadas 29.329 avaliações bancárias, menos 2,7% do que no mesmo período do ano anterior. Destas, 18.622 foram apartamentos e 10.617 foram moradias. Em relação a maio, em junho houve decréscimo de 11,7% no número de avaliações.