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Turismo terá a “centralidade que o setor ganhou por direito próprio”, diz Pedro Nuno Santos
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O secretário-geral do Partido Socialista (PS) e candidato a primeiro-ministro, Pedro Nuno Santos, deixou esta terça-feira, 6 de fevereiro, durante o almoço-debate, promovido pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP), que, “apesar de não revelar a composição do próximo Governo”, que “não vale a pena olharmos para a economia e para os setores todos da mesma maneira, porque eles não têm todos o mesmo contributo para a riqueza nacional e para as exportações”, destacando o “óbvio peso do turismo na nossa economia”.

“São cerca de 16% do PIB, um setor que tem um peso significativo nas nossas exportações, na criação de riqueza e, portanto, para a criação de emprego”. Por isso, justificou que, “pelo peso que tem na vida coletiva dos portugueses, terá, obviamente, uma atenção especial”.

Contudo, Pedro Nuno Santos não se quis comprometer com um pedido de Francisco Calheiros, presidente da CTP, quando referiu que “está na hora de sentar o turismo no Conselho de Ministros”.

Respondendo, Pedro Nuno Santos garantiu, contudo, que o turismo “tem uma centralidade na economia portuguesa” e que “não dá para ser ignorado e para ser misturada, para fazer de conta que é mais alguma coisa. Não é mais alguma coisa, não é mais um setor”. Por isso, assinalou que o turismo “terá a centralidade que o setor ganhou por direito próprio”, mas que o Estado “tem um papel importante”, tal como as “políticas públicas que têm de continuar a estar ao vosso lado”.

Quanto ao futuro, Pedro Nuno Santos garantiu que, caso seja Governo, o Estado “não quer, não vai atrapalhar e quer que o setor de turismo possa continuar a desenvolver”.

No final do almoço-debate não foi possível à imprensa ouvir as questões colocadas pelos agentes do setor do turismo presentes ao candidato do PS a primeiro-ministro nem as respostas dadas por Pedro Nuno Santos.